Mesa de reunião com pessoas analisando gráficos e planilhas para planejamento estratégico de vendas na Black Friday

Confesso: já cometi este erro também. E vejo muitos empresários, todos os anos, tropeçando na mesma armadilha durante a Black Friday. O impulso, o desejo de vender muito em pouco tempo, toma conta. Mas, afinal, qual é o erro que leva tantas empresas, de todos os tamanhos, a trocar o dia de lucro por mais dor de cabeça?

Vender demais pode ser o pior cenário quando falta estratégia.

Ao longo deste artigo, quero compartilhar minha experiência e reunir os aprendizados que vi na prática. Não vou romantizar descontos nem repetir clichês de marketing. Meu objetivo é ajudar você, leitor, a transformar a Black Friday em um verdadeiro impulso para seu negócio, e não apenas em um evento de preços baixos.

Por que a Black Friday deve ser estratégica?

Se você acha que basta dar desconto em tudo, precisa repensar. Sempre me chamou a atenção como o varejo é, na essência, matemática pura. Margens, estoques, custos, logística. O segredo está nos detalhes, e na Black Friday, o menor erro pode custar caro. Ou seja, vender muito e terminar o dia no vermelho nunca fez sentido pra mim.

O primeiro passo, antes até de pensar em banners ou mensagens, é entender que essa data é uma chance única para:

  • Impulsionar o faturamento com caixa imediato;
  • Reforçar o relacionamento com clientes atuais;
  • Atrair novos consumidores curiosos por ofertas;
  • Limpar estoques de produtos parados de maneira programada;
  • Lançar novidades em clima de exclusividade.

Só que para colher bons frutos, o planejamento é o que diferencia a Black Friday de uma sexta-feira de frustrações. E é aí que entra o maior erro que vejo por aí.

O erro: falta de estratégia e planejamento

Em minha experiência acompanhando equipes e empreendedores, percebi algo recorrente: a Black Friday se torna uma venda desenfreada, sem análise de estoque, margens ou perfil de cliente.

Mais vendas, menos lucro. É comum ver isso no dia seguinte.

Já conversei, inclusive, com donos de loja que no impulso baixaram preços de todo o catálogo, apenas para descobrir que venderam produtos com pouca margem ou até abaixo do custo. O caixa entrou, mas as contas não fecharam. E, por incrível que pareça, vender barato aquilo que já vendia bem a preço cheio é desperdiçar potencial.

Nesse cenário, o que faltou? Planejamento. A Black Friday não deve ser tratada como um grito desesperado por vendas, mas como parte de uma construção de longo prazo do negócio. É necessário parar, respirar e preparar o terreno com antecedência.

Pessoa analisando gráficos de vendas no notebook Varejo é matemática: calculando antes de agir

Se tem algo que aprendi, é que nenhuma promoção compensa a falta de controle financeiro. Antes de anunciar qualquer desconto, faço sempre algumas perguntas para mim mesmo:

  • Tenho estoque suficiente para atender a demanda?
  • Quanto posso baixar sem comprometer minha margem?
  • Quais produtos estão parados e precisam de giro?
  • Quais clientes devo priorizar nas ofertas: os mais fiéis ou os sumidos?

Só depois de analisar esses pontos, começo a desenhar as campanhas que realmente fazem sentido. Não abrir mão da matemática do negócio nunca me fez perder vendas, pelo contrário. Já vi casos em que menos ofertas, mas muito bem segmentadas, resultaram em faturamento maior e menos stress durante a entrega.

Segmentação: o poder de direcionar as ofertas

Para muitos, segmentar ainda soa complicado, porém esse é um dos maiores diferenciais de quem cresce no varejo usando a Black Friday.

Em vez de disparar “o desconto do século” para todos, por que não dividir suas ações?

  • Clientes VIP: Ofertas antecipadas ou combos exclusivos;
  • Clientes inativos: Convite especial para voltar, com uma condição personalizada;
  • Novos clientes: Um brinde ou acesso a uma novidade só nesta data;
  • Venda em grupo: Conditions especiais em compras coletivas.

Dessa forma, dou atenção a quem realmente pode trazer resultado e faço da Black Friday uma estratégia orientada a relacionamento. Em plataformas como a Devzapp, consigo automatizar boa parte dessa comunicação, garantindo que as mensagens certas cheguem às pessoas certas, sem perder o lado humano do negócio.

Promover não é apenas dar desconto

Outro erro frequente que observo é a visão limitada sobre promoções. O desconto é apenas uma das várias ferramentas do lojista. Uma ação bem desenhada pode ir muito além dele:

  • Lançamentos exclusivos: Produtos ou serviços criados só para a Black Friday;
  • Combos especiais: Junção de itens para aumentar o ticket e valor percebido;
  • Brindes ou bônus: Presentes para quem compra acima de determinado valor;
  • Acesso prioritário: Quem compra primeiro ganha uma condição extra, mesmo que pequena;
  • Venda em grupo: Descontos se amigos ou colegas participarem juntos.
Promoção criativa atrai muito mais atenção do que preço baixo sozinho.

Posso garantir que variar nas formas de promoção me ajudou até a evitar a “guerra de preços” tão comum nesse período. Assim, o negócio cresce com diferenciação, não por baixar o valor do próprio trabalho.

Preparação: logística, estoque e equipe prontos

Não adianta criar campanhas incríveis se, na prática, não consigo entregar. Já tive situações em que a venda deslanchou, mas a operação não acompanhou. Aprendi do jeito tenso, mas nunca mais deixei isso passar despercebido.

A preparação, para mim, envolve três pontos:

  1. Garantir estoque suficiente (e não só dos lançamentos, mas dos best-sellers);
  2. Revisar a logística de entrega (transportadora, retirada, embalagem);
  3. Treinar a equipe (para tirar dúvidas e resolver imprevistos rapidamente).

Já notei o quanto a Black Friday pode, sim, gerar uma “bola de neve” de reclamações quando a entrega falha ou há atrasos. Por isso, planejamento logístico deveria ser item número um na lista, até mais importante do que o desconto anunciado.

Análise dos dados: aprendendo com o passado

Outro ponto pouco explorado por lojistas é olhar para trás antes de agir. Sempre faço questão de analisar relatórios de vendas anteriores. Não precisa de nada complexo. Basta observar quais produtos performaram bem, quais clientes engajaram mais e em que horários as vendas foram maiores.

Essas respostas me mostram onde acertar e onde corrigir para o próximo evento. Se você ainda não faz isso, recomendo pesquisar conteúdos sobre tecnologia aplicada à gestão, como o que encontrei em tecnologia para vendas.

Acredite: analisar dados antigos é como jogar com cartas marcadas, só que de forma íntegra. Ajuda a calibrar investimentos e evita que o erro da falta de planejamento se repita.

Automação e comunicação: o papel do WhatsApp

Durante muito tempo, tentei fazer tudo manualmente. E perdi prazos ou deixei clientes esperando resposta. Aos poucos, percebi o poder de automatizar rotinas sem perder o toque pessoal. Plataformas como a Devzapp facilitaram e muito essa tarefa.

Chat de negócio com automação no WhatsApp Hoje, sugiro fortemente a comunicação automática para:

  • Enviar alertas de pré-venda para grupos específicos;
  • Segmentar mensagens para clientes VIP ou inativos;
  • Resgatar carrinhos abandonados de forma amigável;
  • Responder dúvidas frequentes sem sobrecarregar o time.

Se quiser se aprofundar no tema, já li referências valiosas sobre automatização em vendas e até sobre integração de CRM com o WhatsApp no blog da Devzapp.

Estratégias dinâmicas: combos, vendas em grupo e novidades

Toda vez que aplico estratégias menos óbvias, percebo o quanto meus resultados superam a média. Os combos, por exemplo, aumentam o ticket médio e ajudam a girar estoque de produtos parados.

Já a venda em grupo, que ganhou força com as redes sociais, pode ser usada durante a Black Friday com regras muito simples. Por exemplo:

Convide amigos, forme um grupo de WhatsApp e libere um desconto ou brinde para todos.

Vi, nessas estratégias, formas de não concorrer somente pelo preço, mas sim por experiência. E claro, deixar claro que promoções desse tipo valem só para quem está realmente conectado ao negócio criando uma base sólida para vendas no resto do ano.

Inclusive, a venda pelo WhatsApp tem muitas dicas práticas para quem quer sair da mesmice de promoções nesta data.

Black Friday como parte de uma estratégia anual

Algo que mudou meu olhar: a Black Friday não é uma ilha, é um capítulo da história do negócio. Empresas que tratam essa data assim – como parte de um calendário estratégico de vendas e não como evento isolado – conseguem:

  • Fidelizar mais clientes;
  • Gerar caixa sustentável ao longo do tempo;
  • Diversificar campanhas por perfil de público;
  • Manter base aquecida durante o ano todo.

Em outras palavras, a Black Friday é mais um meio para alcançar crescimento consistente e não o fim de um trimestre apertado.

Equipe organizada ao redor de quadros de planejamento para Black Friday Conclusão: sucesso na Black Friday exige estratégia, não impulso!

Se tenho algo para deixar, é minha convicção de que a Black Friday é transformadora para quem planeja e age com inteligência. O erro das empresas não está em vender ou não vender, mas em não analisar, calcular e preparar. Eu já vi grandes faturamentos virando prejuízo e negócios pequenos dando um salto por saberem encaminhar a data com equilíbrio.

Busque ferramentas que ajudem você a ter sempre a comunicação sob controle, especialmente via WhatsApp, como a Devzapp. Com elas, é possível automatizar, personalizar e gerar impacto para toda a base no tempo certo (sem enlouquecer a equipe).

Volte-se para os números, prepare estoque, equipe e logística, segmente suas ofertas e faça da Black Friday o ponto de partida para um crescimento constante. Se quiser acompanhar mais estratégias sobre vendas e tecnologia, indico dar uma chance à categoria de vendas do blog Devzapp. É hora de superar o erro que 90% cometem... e colher resultados o ano inteiro!

Agora, se você busca praticidade, automação e quer transformar cada conversa do WhatsApp em valor real para o negócio, conheça melhor a Devzapp. Porque Black Friday boa é aquela que organiza, comunica e LUCRA.

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